Tradição na Seleção Brasileira com dez goleiros convocados

O São Paulo Futebol Clube, um dos clubes mais tradicionais do Brasil, celebra mais um momento histórico em sua rica trajetória no futebol nacional. Com a recente convocação do goleiro Rafael para a seleção brasileira, o clube chega a dez goleiros que tiveram a honra de representar o país em competições internacionais.

Aos 34 anos, Rafael vive o auge de sua carreira ao ser chamado pela primeira vez para defender as cores da Seleção. O técnico Dorival Júnior reconheceu o talento do arqueiro tricolor, convocando-o para os amistosos contra Inglaterra e Espanha. Ao lado dele, o jovem volante Pablo Maia, de 22 anos, também recebe a primeira convocação, ambos podendo desfalcar o São Paulo em até dois jogos.

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O último goleiro do São Paulo a brilhar nos gramados representando o Brasil foi o lendário Rogério Ceni. Participando das Copas do Mundo de 2002, como reserva de Marcos na conquista do pentacampeonato, e de 2006, na Alemanha, como reserva de Dida, Ceni deixou sua marca na história da Seleção.

A tradição de goleiros do São Paulo na Seleção Brasileira remonta a grandes nomes como Zetti, reserva de Taffarel na conquista da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Waldir Peres, que defendeu o São Paulo de 1973 a 1984 e representou o Brasil em três Copas do Mundo (1974, 1978 e 1982), também se destaca nesse hall de lendas.

Outro nome de peso é Gilmar Rinaldi, goleiro do Tricolor entre 1985 e 1990, que recebeu quatro convocações a partir de 1986. Além desses ícones, o historiador Alexandre Giesbrecht, da revista “Anotações Tricolores”, relembra outros cinco goleiros do São Paulo que também tiveram a honra de serem convocados para a Seleção: Nestor (1930, sem jogos registrados), Paulo (1957), Fábio (1966), Picasso (quatro convocações a partir de 1968) e Sérgio Valentim (1972).

Com uma história repleta de conquistas e grandes nomes, o São Paulo FC continua a ser uma fonte inesgotável de talentos que brilham tanto nos gramados nacionais quanto nos palcos internacionais, honrando as cores do clube e do país. Que a trajetória de Rafael e Pablo Maia seja mais um capítulo de sucesso nessa história de glórias e tradição.