Mudanças entre Bergantin e Claudinei interromperam estabilidade, ampliaram a oscilação e colocaram a Locomotiva na zona de rebaixamento da Série B
Fotos: Luiz Erbes e Luis Miguel FerreiraA Ferroviária viveu uma Série B marcada por instabilidade, e as trocas de treinadores ao longo da temporada tiveram impacto direto na campanha irregular da Locomotiva. Com duas mudanças no comando, começando com Vinícius Bergantin e finalizando com Claudinei Oliveira, o time grená alternou momentos de competitividade com períodos críticos, que culminaram na entrada na zona de rebaixamento na reta final da competição.
Com Bergantin, a Ferroviária chegou a ocupar o oitavo lugar na terceira rodada, mas também amargou três rodadas no Z-4 (17ª, 18ª e 19ª posições). Sob o comando do treinador, que reassumiu o clube em fevereiro após Júnior Rocha deixar o cargo na A2, a equipe somou sete vitórias, dez empates e nove derrotas na Série B, totalizando 39% de aproveitamento. No geral, considerando também o estadual, Bergantin dirigiu o time em 33 jogos, com oito vitórias, sete empates e nove derrotas, aproveitamento de 44% dos 99 pontos disputados. A saída dele, em setembro, aconteceu quando a Ferroviária ocupava a 15ª colocação depois de 26 rodadas.
Após o desligamento de Bergantin, o clube apostou em Claudinei Oliveira para tentar estabilizar a campanha. Mas o efeito foi contrário. Em nove jogos à beira do gramado, Claudinei conquistou apenas oito pontos dos 27 possíveis, registrando uma vitória, cinco empates e três derrotas, aproveitamento de 29,62%, inferior ao do antecessor. A passagem encerrou-se após a derrota para o Athletic, em São João del-Rei, deixando o time com desempenho preocupante dentro da competição. Com Claudinei, o Tricolor de Araraquara caiu ainda mais na tabela e, na 36ª rodada, já figurava na 17ª posição, novamente dentro da zona da degola.
A sequência de trocas, somada à falta de estabilidade e à dificuldade de manter um padrão competitivo, acabou prejudicando a trajetória de uma equipe que vinha em crescimento nos anos anteriores, e que agora está sob o comando de Daniel Azambuja, técnico interino. A Ferroviária chega às rodadas finais pressionada, precisando reagir e depender de outros resultados para não cair para a Série C.
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