Nesta quarta-feira, 28, o técnico do Paulista de Jundiaí, Fausto Dias, foi o vigésimo nono entrevistado do TSP Especial. Com apenas 43 anos, ele é o nome por trás da retomada do Galo da Japi nos últimos dois anos. Em 2024, conduziu o clube ao acesso da Bezinha para a Série A4. Já em 2025, repetiu o feito levando o Paulista da Série A4 para a A3, em um projeto de continuidade que se destaca pela consistência e pelos resultados expressivos.
Na entrevista, Fausto começou falando sobre o impacto de seu trabalho na recuperação do Paulista durante os últimos anos e sobre a sua relação com o clube. Emocionado, confessou a gratidão que sente pela oportunidade de comandar o Galo:
“Eu acho que a ficha só vai cair lá no futuro, quando eu não estiver mais na casa. Porque, enquanto eu estiver na casa, o compromisso, a obrigação é tão gigante que a gente não consegue parar para mensurar isso. Eu sou um cidadão jundiaíense. Passei aqui na base como atleta e tive meu pai que jogou com essa camisa. Então, era um sonho de criança brilhar com essa camisa como atleta, mas não foi possível. Depois, Deus me dá essa oportunidade como treinador. A gente vai vivendo esse sonho, mas com muita responsabilidade e sabendo do peso que é estar aqui e de fazer parte desse renascimento do Paulista […] Já não se via mais camisas recentes do Paulista na rua. Seis meses depois, no dia da final, no caminho da minha casa até o estádio, eu vejo cinco camisas e me emociono dentro do carro. Vimos ali essa transformação
Sobre a preparação para Copa Paulista e a importância da competição, o treinador destacou o crescimento da valorização da Copa Paulista. Ao ser questionado a respeito da possível escolha entre a vaga para Copa do Brasil ou para o Brasileiro Série D, o técnico não titubeou:
“Chegamos lá, na Copa Paulista. O Paulista escolhe o quê? A Série D. Tem um calendário nacional. A Copa do Brasil é ilusão. Cada vez mais, é quase impossível um time do interior, na situação em que nós estamos, bater no topo. Pelo formato, pelas ramificações, pelo que exige”.
Confira a entrevista completa: