Treinador detalha bastidores da base integrada ao profissional

Convidado do episódio #122 do TSP Exclusiva – Especial Copinha, João Vallim abriu os bastidores do projeto que hoje orienta o trabalho do Velo Clube e explicou por que a base passou a ocupar um papel central na estrutura esportiva do clube. Com trajetória marcada por acessos, formação de atletas e passagens por grandes centros, Vallim deixou claro que o Sub-20 não é tratado apenas como etapa de formação, mas como engrenagem direta do futebol profissional.
Segundo o treinador, a concepção do projeto parte de uma lógica já aplicada em sua passagem pelo Corinthians, onde a base funcionava como suporte permanente ao elenco principal. No Velo, a ideia segue a mesma linha: manter a categoria competitiva, preparar atletas para o salto ao profissional e reduzir a dependência do mercado. “A finalidade é revelar atletas para o time de cima, manter o Sub-20 na divisão e dar suporte ao profissional”, afirmou Vallim durante a entrevista.
Os primeiros resultados já começaram a aparecer. Em poucos meses de trabalho, quatro atletas foram integrados ao elenco principal, reforçando a proposta de conexão direta entre as categorias. Para Vallim, esse movimento é essencial em clubes que disputam calendário cheio e precisam equilibrar desempenho esportivo e saúde financeira. “Quanto mais atletas a gente revelar para o time de cima, mais econômico fica para a montagem do grupo”, destacou.
Dentro desse contexto, a Copinha surge como peça estratégica do projeto. Mais do que buscar resultados imediatos, o torneio é tratado como ambiente de avaliação, aceleração de processos e amadurecimento competitivo dos atletas. No Velo, a base deixa de ser promessa futura e passa a ser ferramenta ativa do presente, sustentando o profissional e consolidando um modelo de gestão alinhado com continuidade, integração e visão de longo prazo.