Fillipe Soutto, volante de 32 anos do Botafogo-SP, vivenciou a realidade de uma dura lesão ao ser afastado dos gramados por mais de sete meses devido a rompimento no ligamento cruzado do joelho direito durante uma partida contra o CRB, em 29 de abril, pela terceira rodada da Série B. Durante esse período, o jogador teve que acompanhar de fora a trajetória do Pantera, exigindo paciência e controle mental para afastar pensamentos negativos.
– É muito difícil, cada um reage de uma forma, lidar com esse desafio na carreira de fato é muito complicado porque todos nós estamos acostumados a competir, a vencer os próprios limites, mas também a vencer o oponente, a jogar uma ou duas vezes por semana, a ficar preocupado com tabela, com o próximo adversário, logística de viagem, com jogo em casa que é obrigação vencer, isso faz parte do futebol. Mas durante esse processo fica um pouco de lado porque de fato a gente não pode fazer muita coisa, mas eu fiz questão de estar presente em todos os jogos – afirma Soutto.
Para superar esse momento desafiador, Fillipe revela que contou com o apoio de diversas pessoas, inclusive buscando auxílio através da terapia, a fim de manter o foco no futuro sem negligenciar o tratamento físico, fundamental para seu retorno ao futebol.
– Eu procurei fazer um trabalho, com uma terapia, fora do clube, tentei ocupar minha cabeça com coisas que são relevantes pra esse processo, positivas, vendo minha evolução, tentando chegar, estar sempre dentro do patamar que cada etapa da lesão exige – diz ele.
A família, suas convicções pessoais e os amigos desempenharam um papel crucial nos momentos de dúvida, conforme relata o volante, que agora se encontra na reta final do tratamento. Ele já planeja seu retorno aos gramados na pré-temporada de 2024 pelo Tricolor de Ribeirão Preto, almejando participar de competições como o Paulista, a Copa do Brasil e a Série B.
– Todo mundo que manda mensagem, torcedores, amigos da minha cidade, pessoas com que eu convivi dentro do futebol, eu acho importante manter contato com outras pessoas e ocupar a cabeça com o que é bom, não ficar pensando no que eu estava perdendo e sim no que era possível fazer a cada dia pra voltar a conquistar as coisas profissionalmente. O mantra era smepre viver um dia após o outro, fazer o que estava ao meu alcance para não sofrer com o que eu não podia resolver no momento – finaliza
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