Wesley vê A3 tão intensa quanto A2 e pede atenção

Zagueiro do São Bernardo diz que força física das divisões é semelhante e que detalhes técnicos decidirão a campanha do Cachorrão em 2026

Por: Gabriel Turolla
4 horas atrás em 26 de novembro de 2025
Foto: Divulgação/EC São Bernardo



Em sua terceira passagem pelo São Bernardo, Wesley Barbosa chega com uma análise clara sobre o desafio que o clube terá na Série A3 de 2026. Para o zagueiro, que jogou recentemente a Série A2 pelo São Bento, o nível físico das divisões é praticamente o mesmo.





Ao comparar as duas divisões, Wesley não hesitou: “Cara, é tudo muito igual, é muita força física. De qualidade assim você não vê muita diferença.” Segundo ele, a A3 vem crescendo ano a ano, impulsionada por contratações de jogadores experientes e pelo aumento dos investimentos dos clubes. Isso se reflete diretamente na intensidade dos jogos e no equilíbrio entre as equipes.





Wesley lembrou que a última vez que disputou a A3 foi em 2018, pelo Monte Azul. Naquele período, o formato do campeonato e a estrutura financeira eram outros. “Em 2018 já era outro formato… os valores eram muito baixos, agora os valores da Série A3 valorizou.” Essa evolução, para o defensor, é um dos fatores que levaram o São Bernardo a montar um elenco forte, recheado de atletas com rodagem na A1 e A2.





A análise do zagueiro reforça que a diferença entre sucesso e frustração na divisão está nos detalhes. “O que vai diferenciar ali é uma jogada de um extremo, de um jogador mais habilidoso.” E é nessa margem mínima que o São Bernardo pretende se destacar em 2026.





Depois de ver o clube “bater na trave duas, três vezes”, Wesley acredita que o Cachorrão está preparado. Ele aponta o elenco qualificado e o trabalho de Renato Peixe como pilares para finalmente alcançar o acesso. Com experiência nas divisões de São Paulo e bagagem recente no cenário nacional, o zagueiro chega pronto para encarar uma competição física, equilibrada e cada vez mais competitiva.