O meio-campista é o grande nome contratado pelo Fantasma para a próxima temporada
Foto: Marianna OyamaO Exclusiva TSP #112 recebe Yuri Lima, volante que retorna ao futebol após um período afastado para priorizar a família. Seu novo destino é o Primavera de Indaiatuba, que viverá em 2026 o maior desafio de sua história: disputar pela primeira vez a elite do Campeonato Paulista. Em uma conversa franca, Yuri explica por que escolheu o projeto do Primavera, detalha sua preparação, comenta o formato do Paulistão e revela como a paternidade redefiniu sua relação com o esporte.
Yuri deixa claro que sua decisão de retorno foi diretamente influenciada pela conversa com Nenê Zini e Rodrigo Arroz, nomes centrais no planejamento do Primavera. “Eles me passaram essa confiança. Decidi junto com o meu staff vir pra cá e acreditar nesse projeto”
A identificação foi imediata, não apenas pelo discurso, mas pelo ambiente encontrado: “O clube é bem familiar. O ambiente aqui é muito família, todo mundo se dá bem”. Mesmo com outras propostas no mercado, foi essa combinação de convicção, acolhimento e planejamento que o convenceu a vestir a camisa do Fantasma.
O novo formato do Campeonato Paulista, com apenas oito rodadas para definir permanência, classificação e risco de rebaixamento, torna cada jogo decisivo. Yuri reconhece que a competição exige estratégia, mas evita cálculos: “O mais importante vai ser sempre o próximo jogo. Ninguém entra pensando em empatar ou perder”
A meta inicial do Primavera é clara — permanecer entre os grandes —, mas o volante evita limitar ambições: “Não boto um limite. Vai ser jogo a jogo, e a gente vai chegar onde Deus permitir”. Sobre a pré-temporada, Yuri destaca o ritmo e o planejamento: “A preparação está muito boa. Temos um tempo legal, e isso vai fazer diferença.”
A trajetória de Yuri — com passagens por Santos, Fluminense, Cuiabá, Juventude e Mirassol — é marcada por altos e baixos, e o período fora dos gramados trouxe uma reflexão profunda sobre a carreira. Ele reforça que muitos talentos se perdem pela dificuldade em lidar com a exigência mental do futebol profissional:
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“O processo é complicado. Poucos estão dispostos a abrir mão do que precisam abrir”. Esse amadurecimento coincide com sua experiência mais transformadora: ser pai. “Todos os dias eu chego em casa e filmo a reação dela. Me dá um ânimo, me faz querer melhorar como profissional e como pessoa.”
A entrevista completa aprofunda cada nuance dessa nova fase: bastidores da contratação, estrutura do Primavera, calendário do futebol brasileiro, desafios da base e expectativas para o Paulistão.