O São Paulo estreou no Campeonato Brasileiro com um empate sem gols contra o Sport, neste sábado (29), no MorumBIS. O resultado gerou vaias da torcida e aumentou a pressão sobre o técnico Luis Zubeldía, que comandou seu primeiro jogo oficial à frente do time. Após a partida, o treinador concedeu entrevista coletiva e respondeu sobre temas que já movimentam os bastidores do clube, como o uso de jovens da base e as escolhas no ataque.
Principal nome pedido pela torcida nos últimos jogos, o atacante Ryan Francisco entrou apenas nos minutos finais do confronto. Zubeldía explicou a decisão e mencionou a boa fase dos outros jogadores do setor ofensivo.
“Hoje falo abertamente: jogaram dois meninos da base, jogaram 25 minutos num momento de primeira divisão em que tínhamos de ganhar, isso não é normal. Só o Palmeiras faz isso com um treinador de quatro anos e títulos. Eu, num primeiro jogo usar garotos pra ganhar, não é normal. […] André está bem, Calleri estando bem, Ryan é opção.”
O treinador também fez um desabafo ao comentar as cobranças sobre o elenco. Ele apontou que o uso de jovens precisa ser feito com cautela e pediu compreensão ao torcedor.
“Gostaria de ver um processo com um treinador que estivesse há um ano aqui, treinando aqui, talvez para ele fosse normal fechar um jogo com três meninos, dois meninos, com seis minutos, que foram Ferreira e Alves. Depois, aconteceu que o sexto substituto foi autorizado devido à construção do time, e o Ryan entrou.”
Elenco Curto
Na sequência, Zubeldía voltou a defender o processo de transição dos garotos da base. Ele questionou a expectativa imediata por resultados com jogadores ainda em formação.
“Na semana passada, esse foi o tema: o elenco é curto porque havia necessidade de dar espaço aos jovens da base, e hoje, no primeiro jogo do Brasileirão, entraram dois jogadores que precisavam resolver um resultado. É preciso revisar todos os times, todos, para hoje, para ganhar um jogo. Não, meu filho, para ganhar um jogo. Então, isso é trabalho, é tempo, e não é fácil. Não é fácil. Tomara que pudéssemos contar com Óscar, com Moura, com todos os jogadores experientes, de agora até o final dos 20 jogos. Acho que os 20 jogos consecutivos terminam em junho.”
O empate sem gols diante do Sport marcou o terceiro ano seguido em que o São Paulo não vence na estreia do Brasileirão. A equipe volta a campo na próxima rodada em busca da primeira vitória sob o comando de Zubeldía, que já mostra o peso da responsabilidade no cargo e tenta equilibrar resultados com a valorização da base.
Na sequência, Zubeldía voltou a defender o processo de transição dos garotos da base e questionou a expectativa imediata por resultados com jogadores ainda em formação.
“Na semana passada, esse foi o tema: o elenco é curto porque havia necessidade de dar espaço aos jovens da base, e hoje, no primeiro jogo do Brasileirão, entraram dois jogadores que precisavam resolver um resultado. É preciso revisar todos os times, todos, para hoje, para ganhar um jogo. Não, meu filho, para ganhar um jogo. Então, isso é trabalho, é tempo, e não é fácil. Não é fácil. Tomara que pudéssemos contar com Óscar, com Moura, com todos os jogadores experientes, de agora até o final dos 20 jogos. Acho que os 20 jogos consecutivos terminam em junho. Tomara. Mas seria preciso revisar para ver quantos times dos 12, 13 com mais história, colocaram dois jogadores, meu filho, dois, para resolver uma partida, para ganhar. Eles fizeram bem, mas não é normal. Ou seja, é preciso ter um pouco de paciência e reconhecer essa situação também. Reconhecer essa situação.”