Atual gestão da Ponte Preta acumula rebaixamentos

Com as vitórias de CRB e Chapecoense, a Ponte Preta teve o rebaixamento confirmado neste último fim de semana. Os resultados indesejados se juntaram a uma goleada para o Sport, por 4 a 0, dentro do Moisés Lucarelli. Com isso, a gestão do atual presidente, Marco Antonio Eberlin, chegou ao segundo rebaixamento em apenas três anos.

A primeira aconteceu em 2022, nos primeiros meses da gestão, no Paulistão daquele ano. Na ocasião, o clube teve o segundo pior desempenho entre todos os 16 times da competição, ficando acima apenas do Novorizontino. No ano seguinte, os dois conseguiram o acesso, com um título histórico para a Ponte Preta, mas que viria a ser ofuscado pelo descendo na Série B da atual temporada.

Depois de conseguir se classificar para o mata-mata no Paulistão deste ano, caindo para o campeão Palmeiras, a Ponte Preta teve início difícil no campeonato nacional. João Brigatti deixou o comando da equipe e Nelsinho Baptista assumiu em meados de maio. Depois de um início bom, as oscilações começaram e, novamente, o treinador pediu para deixar o cargo. Brigatti retornou, mas não deu jeito na má fase.

A Macaca passa por problemas financeiros e, consequentemente, isso acabou afetando o desempenho dentro de campo. Nos últimos dez jogos, a equipe teve mais jogadores expulsos do que gols marcados, que foram fator decisivo para o rebaixamento precoce. Agora, a Ponte Preta vai para a última rodada enfrentar o Avaí, na Ressacada, sem nenhum objetivo na tabela de classificação.