A Portuguesa SAF divulgou neste sábado (3) uma nota oficial em resposta à publicação do colunista Lauro Jardim, de O Globo, que noticiou um suposto débito de R$ 1,1 milhão com a concessionária Allegra, administradora do Mercado Livre Arena Pacaembu. Segundo o jornalista, o valor seria referente a seis partidas realizadas no estádio entre Campeonato Paulista e Copa do Brasil.
Contestação de cobranças e descumprimento contratual
Na nota, a diretoria da Lusa afirma que a informação é inverídica e que a SAF comunicou reiteradamente à Allegra a existência de cobranças consideradas indevidas, que não estariam previstas no contrato firmado. O clube também acusa a concessionária de descumprir cláusulas contratuais ao impor fornecedores que, segundo a Portuguesa, praticaram preços abusivos.
Reclamações sobre encontro de contas
Outro ponto que a Portuguesa levanta é a demora da Allegra em entregar as informações necessárias para o chamado “encontro de contas”, previsto para ocorrer após cada partida no Pacaembu. Desde março, o clube afirma que mantém conversas com a concessionária, por meio de reuniões presenciais e trocas de e-mails. E que chegou a propor uma nova reunião antes de receber, de forma inesperada, uma notificação extrajudicial.
Clube reafirma posição e divulga nota oficial
A Portuguesa afirma manter uma postura ética e profissional e reforça que segue buscando um entendimento justo. No entanto, deixa claro que não aceitará qualquer desrespeito ao contrato e não pagará valores que considera indevidos.
Nota oficial – Estádio do Pacaembu
A Portuguesa SAF vem, por meio desta, desmentir as informações veiculadas no blog do jornalista Lauro Jardim, de “O Globo”, neste sábado (03), sobre um suposto não pagamento à Concessionária Allegra, referente à utilização do Estádio do Pacaembu em seis partidas no começo deste ano.
Ao contrário do que foi publicado, informamos diversas vezes aos representantes da Allegra sobre cobranças indevidas e não previstas no acordo assinado para utilização do estádio.
Adicionalmente, houve descumprimento contratual por parte da concessionária pela utilização de fornecedores credenciados por ela, que praticaram preços abusivos e acima do mercado, afrontando o previsto contratualmente.
Importante ressaltar também a demora comprovada da concessionária em prestar informações necessárias para o encontro de contas, algo previsto para ser realizado após cada partida. Diante de tal cenário, a Portuguesa SAF vem conduzindo de boa-fé conversas com a concessionária no sentido de apuração justa e contratualmente correta para o acerto final de contas. Destacamos que, em nosso entendimento, o montante a ser pago é substancialmente inferior ao indicado pela concessionária, de modo que temos envidado esforços administrativos para os devidos esclarecimentos.
Desde março foram realizadas reuniões, além de constantes trocas de e-mail, para chegarmos a um acordo com a Allegra. Inclusive, recentemente sugerimos um novo encontro para alinhamento final, mas fomos surpreendidos por uma notificação extrajudicial.
A Portuguesa SAF reafirma sua postura ética e profissional e segue acreditando em um acerto justo entre as partes, mas não aceitará que o acordo seja desrespeitado, tampouco pagará valores indevidos por conta disso.