José Aldo e Claudinho criticaram a arbitragem do último jogo, realizado contra o Juventude, assim como o treinador Marcinho, que teve a arbitragem de Dyorgines José Padovani de Andrade e com o VAR Adriano Milczvski.
O Ituano sofreu um gol nos últimos minutos e perdeu para o Juventude na Série B do Brasileiro. No final do jogo, mesmo com um jogador a menos, o árbitro marcou um pênalti a favor do Juventude por um toque de mão do volante José Aldo.
Inicialmente, o árbitro, que estava próximo ao lance, mandou o jogo seguir e indicou que não houve penalidade. No entanto, após ser chamado pelo árbitro de vídeo, Adriano Milczvski, ele revisou o lance no monitor e mudou de ideia, marcando o pênalti.
“Eu estava posicionado na marcação, o adversário foi cruzar a bola, a bola vem em direção do meu corpo. Eu estava consciente e convicto que a bola bateu primeiro no meu peito e resvala um pouco no meu braço, mas claramente bate primeiro no meu peito. Eu ainda sai falando isso para os meus companheiros. O juiz também viu e apontou o escanteio e aí tem a intervenção do VAR, que acabou resultando em chamar o árbitro, causando um erro que nos prejudicou”, disse José Aldo.
Ituano perde e fica na 14ª colocação. Foto: Reprodução SporTV
“Chama a atenção a falta de ângulo das câmeras, só mostra por trás, não mostra realmente como foi o lance. Na pressão, o árbitro acabou cedendo a intervenção do VAR. Falta esse critério do VAR dos ângulos, das câmeras. A câmera que ele viu é de costas, tenho a total convicção que a bola bate primeiro no meu peito, erro que infelizmente acaba nos prejudicando muito no campeonato”, completou.
Além disso, o zagueiro Claudinho foi expulso no primeiro tempo após uma falta dura em David. No entanto, ele questionou o critério da arbitragem, alegando que houve um lance semelhante em que o árbitro não aplicou nenhuma punição ao atacante Gabriel Taliari.
O clube postou uma foto mostrando o machucado na perna de Claudinho decorrente do lance questionado. Segundo o zagueiro, a arbitragem não teve um critério igual para as duas equipes, o que prejudicou o jogo.
“Nós estamos pontuando mais esses lances, que teve a expulsão, a não expulsão deles, mas o jogo todo não teve um critério igual para as duas equipes. ‘Faltinhas’ eliminaram bastante o jogo, algumas faltas que deram para o Juventude, quando era para nós, a mesma falta não dava, acho que isso vai eliminando o jogo e querendo ou não os ânimos ficam a flor da pele e acabam acontecendo jogadas como foi a minha própria jogada, que fui expulso. Não foi usado o critério durante o jogo todo, principalmente em lances capitais, que o cara chegou atrasado, e ele não foi olhar o var. Mas foge do nosso controle, temos que erguer a cabeça agora e trabalhar para ver se conseguimos o resultado positivo em casa”, disse o zagueiro.
Após o término da partida, os jogadores do Ituano receberam instruções para não conceder entrevistas, devido à tensão com a arbitragem e os adversários. Felipe Saraiva, extremamente irritado, recebeu um cartão amarelo na súmula do jogo, mas o árbitro não mostrou o cartão durante a confusão.
“Por entrar no campo de jogo, após o término da partida, para tirar satisfação com seu adversário de forma desrespeitosa, causando um pequeno tumulto. não foi possível apresentar o cartão amarelo dentro do campo de jogo pois durante o tumulto o mesmo foi contido por seus companheiros e retirado rapidamente para o vestiário” – relatou o árbitro na súmula.
PRÓXIMOS JOGOS
Com dez jogos sem vencer, o Ituano está cada vez mais próximo da zona de rebaixamento, uma vez que foi ultrapassado pelo Tombense. Atualmente, o time ocupa a 15ª posição na Série B, com 37 pontos.
No entanto, o Galo de Itu ainda aguarda o resultado do jogo entre Chapecoense e CRB, em Maceió. A Chapecoense está em 18º lugar, quatro pontos atrás do Ituano.
O próximo jogo será contra o Sampaio Corrêa, no estádio Novelli Júnior, em Itu, no sábado (11) às 15h30, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B.
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