O Guarani ficou apenas no empate com o Amazonas e decretou o rebaixamento para a Série C do Brasileirão. Após a partida, o treinador Allan Aal concedeu entrevista coletiva para analisar a caminhada até o descenso. Nenhum membro da diretoria bugrina apareceu para dar declarações após o resultado negativo.
“A gente sabia da dificuldade que seria desde que a gente chegou. O Guarani já se encontrava na Série C quando chegamos. O desafio era grande, mas confiávamos muito que poderíamos reverter. Perdemos muitos jogadores importantes, pagamos muito pelos nossos próprios erros e os confrontos diretos influenciaram diretamente. O único resultado que você não pode ter em confronto direto é uma derrota.”, iniciou o treinador.
O principal motivo pelo rebaixamento do Guarani para a terceira divisão foi o péssimo primeiro turno, onde a equipe fez apenas 11 pontos. Desde a chegada de Allan Aal, o clube conseguiu acumular 21 pontos, mas que não foram o suficiente para sair da lanterna e, consequentemente, da zona de rebaixamento.
“O que eu posso falar que foi feito é que a gente fez o melhor possível. Eu jamais viria ou até agora reclamar de situações de contratações, elenco. As necessidades e carências estão claras para nós. A oscilação de desempenho dos atletas, a gente procurou mobilizar, incentivar, trabalhar, mas algumas coisas fogem do nosso controle. 21 pontos foram nossos. Na pior das hipóteses, se a gente tivesse 15 pontos no primeiro turno, estaríamos em uma situação melhor.”, complementou Allan Aal.
Ele ainda não tem a permanência garantida para o ano que vem, mas acontecerá uma reunião entre comissão e diretoria para tomar a decisão. “Ainda não tivemos tempo para essa conversa. A gente respeitou o momento do clube na luta contra o rebaixamento. Quem acompanha o dia a dia sabe que o nosso foco era nisso. Fica a frustração e decepção, mas vamos sentar com calma para ver qual é a melhor perspectiva para os dois lados.”, disse o comandante.