A participação do Guarani na Série B começou com entusiasmo, mesmo após a troca de treinador, mas terminou de forma decepcionante. A equipe chegou a lutar pela liderança e teve a melhor defesa no início do segundo turno, porém, distanciou-se do G-4 e encerrou a competição com uma sequência de oito jogos sem vitória, resultando em uma derrota por 3 a 0 para o Atlético-GO.
Inicialmente, as expectativas para a Série B eram modestas: fazer uma campanha sem sustos e aproximar-se dos primeiros colocados. Embora esses objetivos tenham sido alcançados, as circunstâncias ao longo da temporada deixam pouco espaço para comemorações.
No confronto contra o Atlético-GO em Goiânia, a atuação do Guarani foi desanimadora. Diferente do futebol apresentado sob o comando de Umberto Louzer no passado, a equipe não demonstrou nem mesmo um desempenho minimamente satisfatório. Posse de bola ineficaz, passes sem objetivo e falta de controle emocional foram evidentes.
A décima posição na tabela, após a sequência negativa de oito jogos, resume bem a trajetória do Guarani na competição. Uma equipe que alimentou esperanças em seus torcedores, mas que, nos momentos decisivos, mostrou pouco apetite para vencer e enfrentou diversos problemas de desempenho.
A gestão de André Marconatto teve aspectos positivos. O trabalho de continuidade iniciado por Ricardo Moisés resultou em salários pagos em dia, melhorias na estrutura médica e serviços com mais benefícios para a torcida. Esses são passos importantes para retomar o protagonismo, porém, ainda insuficientes. Será que os torcedores entenderão esse processo? Possivelmente sim, mas é preciso compreender que a jornada continua e que serão cobradas melhorias.
A partir de agora, diante de um final decepcionante, a reformulação é inevitável, mas também é preciso manter a continuidade. A permanência de Umberto Louzer como treinador é uma opção viável para construir uma identidade. No entanto, ele terá um novo desafio: se alinhar com um novo diretor de futebol após a saída de Lucas Drubscky.
Quanto ao elenco, com poucas exceções, é provável que tenha uma cara bem diferente. Os torcedores esperam que seja um grupo capaz de mostrar mais variedade de jogadas e romper com a apatia apresentada nas últimas rodadas da Série B de 2023.
Agora é hora de pensar no próximo ano. Sem a participação na Copa do Brasil, as receitas serão menores e as soluções precisarão ser encontradas de forma imediata.
A verdade é que 2024 será um dos anos mais desafiadores na história do Guarani. Com contas já comprometidas e a necessidade de reformular o elenco devido à provável saída dos jogadores em destaque, a realidade será difícil e os torcedores não se contentarão mais com promessas de evolução.
O próximo desafio do Guarani será pelo Paulistão 2024, que começará dia 21 de janeiro, mas sem data e adversário do primeiro confronto.
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